quinta-feira, 22 de abril de 2010

Barquinho de Papel




BARQUINHO DE PAPEL

Não erres o caminho poema meu
Vai à velocidade do pensamento
Vai pelo mar, aproveita o vento
Pára só ao pé de quem te mereceu

Mas volta poema, mesmo mais lento
E trás contigo a luz dum olhar seu
Que eu possa saber que ela te leu
Que não ficaste no esquecimento

Diz-me então poema como a viste
Mata-me a saudade, a dor antiga
Que já me chega de andar triste

Para que o pranto se torne cantiga
Basta-me saber que ainda existe
Mesmo tão longe, a minha amiga.
(jose cancelinha)

1 comentário:

José Doutel Coroado disse...

Caro José,

belo poema e um louvor à amizade.
abs